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Artigo de opinião

Indústria 4.0: a evolução do ‘scanning 3D’ em ambiente produtivo e controlo de informação em tempo real

Luís Fragoso Lopes, S4Metro Sales & Applications Technician28/10/2020
Hoje em dia, tudo é digital! Desde os modelos de negócio, ambientes, sistemas de produção, máquinas, operadores, productos e serviços. A Indústria 4.0 veio mostrar-nos qual o caminho a percorrer para a total digitalização de todas as fontes de informação. Está tudo interconectado dentro de um cenário digital, que contém uma representação virtual do sistema, subsistema, elementos operacionais, etc. O mundo físico será, todo ele, mapeado no mundo digital de uma forma contínua, criando informação sobre o mundo físico que, dificilmente, este consegue capturar e guardar convenientemente.
Luís Fragoso Lopes, Sales & Applications Technician da S4Metro

Luís Fragoso Lopes, Sales & Applications Technician da S4Metro.

A Indústria 4.0 e a mudança de paradigma do físico para o virtual

A ideia por detrás da indústria 4.0 é fornecer informação e comunicações contínuas sobre todas as tarefas e estados, para todos os elementos intervenientes dentro da organização, fazendo com que os interessados consigam aceder à mesma, de uma forma rápida e completa, o que lhes permitirá tomar decisões com o máximo de eficácia e com o mínimo de perdas de tempo.

Em 2011, o governo alemão trouxe ao mundo um novo título denominado Industrie 4.0 (I4.0), assumindo-a como sendo a quarta Revolução Industrial. O objetivo da Indústria 4.0 é trabalhar com um maior nível de automatização, alcançando um maior nível de produtividade e de eficiência operacional, conectando o mundo físico ao virtual, levando a informatização e a interconexão à indústria tradicional.

No seu expoente máximo, a fábrica “State of the Art” adiciona, a este mundo, um elevado nível de automação e dispõe da informação necessária para as comunicações, quer dentro, quer fora da fábrica, para uma comunicação em tempo real. Tudo tem a sua componente de análise e comportamento associado. Este processo disruptivo, na forma como a Indústria trabalha, irá proporcionar a concretização do paradigma da produção inteligente.

Assim, pode afirmar-se que a Indústria 4.0 é o ponto de inflexão para o fim das aplicações convencionais centralizadas das empresas, para um acesso imediato e generalizado, disponível por direitos de informação dentro das empresas.

Porquê o Scanning 3D e qual o sentido da sua inserção no BigData e na fluidez de processo e informação?

Porque necessitamos nós, na Indústria Portuguesa, de scanners 3D? Estaremos nós, neste momento, à frente desta industrialização para tornar “obrigatória” esta tecnologia que nos ajuda no processo da Indústria 4.0? Será assim tão necessária, numa indústria mais tradicional, um processo avançado de reprodução de objetos para um mundo virtual?

A resposta é simples e é um claro sim! Por muito que a nossa vontade seja de nos mantermos tradicionalistas ou em territórios onde a produção ainda é muito manual, a verdade é que existirá sempre alguém, em alguma empresa, que tem como ambição avançar mais em todas as áreas.

Imagen

Além deste paradigma, hoje em dia, não concordo que existam negócios nacionais, mas sim negócios mundiais. E falamos de Globalização. O Scanning 3D permite que o tempo de entrega de um produto final, ao mercado, seja significativamente mais curto. Mas como é isto possível? Tal é possível através da prototipagem rápida (engenharia Inversa, ajuste de protótipos) e de informação rápida sobre o estado real da peça em afinação, pré-produção e produção (qualidade dimensional).

Temos ainda a possibilidade de introdução destes sistemas para monitorizar a manutenção de equipamentos, com a criação de históricos e intervalos de manutenção mais realistas, aliviando trabalhos de manutenção desnecessários (alargando os prazos de manutenção) e, assim, evitar paragens devido à falta de informação acerca do estado real dos componentes.

Ao inserirmos toda esta informação no ‘BigData’, não existe risco de perda de informação por estar no computador “A” ou pelo facto de o operador ter saído. Conseguimos coordenar a produção, a manutenção e a qualidade, uma vez que estão reunidos os inputs de todos os departamentos. Ganhamos fluidez no processo e no projeto, temos a informação distribuída e a entrega desse projeto não será comprometida em termos de prazos a cumprir, que são sempre cada vez mais apertados.

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