O laboratório, inaugurado ontem pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, irá potenciar potencia a transição digital, um passo considerado importante para a economia portuguesa (e não só). Para se ter uma noção, um estudo da Deloitte refere que 17 mil milhões de euros do crescimento económico em Portugal, até 2035, vão dever-se às inovações introduzidas pela rede 5G. por outro lado, e segundo dados da PwC, os benefícios da utilização desta tecnologia, deverá rondar os 1,08 biliões de dólares no PIB mundial, já em 2030. O estudo também revela que mais de metade do impacto económico (530 mil milhões de dólares) será impulsionado pela transformação dos cuidados de saúde e sociais, nos próximos dez anos, e um quarto por utilities mais inteligentes, que conduzirão à poupança de energia, água e melhor gestão de resíduos.
Quanto ao laboratório em causa, e tendo em conta a colaboração entre a várias entidades, comunidade portuguesa de Investigação e Desenvolvimento (I&D) poderá testar novos conceitos e avaliar a criação de produtos que podem ser explorados para atividades de inovação e desenvolvimento da indústria. E sobre o assunto Tony Li, CEO da Huawei Portugal afirmou que “este investimento da Huawei em Portugal, não só cria um hub de competências na região, como reforça a vontade da empresa em contribuir para a inovação e transição digital do país, explorando todo o potencial de tecnologias como as redes de quinta geração ou a Inteligência Artificial”.
O 5G + IA Networks Reliability Center tem a sua base no Instituto de Telecomunicações, mas o seu raio de acção abrange outras áreas da região, incluindo o Porto de Aveiro e algumas fábricas instaladas na localidade, como por exemplo, o caso da Bosch Termotecnologia, S.A. (Bosch TT), em cuja fábrica decorrem já diversos testes, nomeadamente nos sistemas de produção flexíveis e no controlo de localização.
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