BP25 - InterPLAST

26 EVENTOS A edição deste ano da conferência Design 2 Product contou com a participação de 14 expositores, representando algumas das empresas mais dinâmicas e inovadoras nos seus respetivos setores. Estiveram presentes a Althima, dedicada à consultoria em engenharia e integração de sistemas avançados de simulação; o Bikinnov, um centro de tecnologia vocacionado para a inovação na mobilidade em duas rodas; a Cadnea e a X3D, que disponibilizam soluções completas em CAD/ CAM e fabrico aditivo; e a Codi, especialista em impressão 3D, digitalização e engenharia inversa. Marcaram também presença a EOS, referência global em impressão 3D industrial de metais e polímeros; o Grupo MCoutinho, operador de referência na distribuição automóvel de marcas premium; e a The Navigator Company, produtora integrada de pasta, papel e embalagens sustentáveis. A Norcam, com forte atuação no fabrico digital e na automação de processos, o PIEP, pólo de inovação centrado na engenharia de polímeros, e a Politec & ID, associação que promove projetos colaborativos de investigação e desenvolvimento, foram outros expositores. A S3D, especializada em metrologia ótica e software de engenharia, a Simulflow, referência em simulação de moldagem por injeção, o Grupo Socem, especialista em moldes e injeção de plásticos, e a Trumpf, líder em lasers industriais e soluções para indústria 4.0, completaram o grupo de expositores que enriqueceram a mostra tecnológica da conferência. A edição deste ano da conferência Design 2 Product contou com a participação de 14 expositores. Em Portugal, apenas 7% das empresas colaboram ativamente com instituições do ensino superior cionais. O problema, segundo se discutiu, não reside apenas na remuneração, mas também na ausência de políticas públicas e estruturas de formação que permitam uma transição ágil do conhecimento académico para a aplicação prática. A título de exemplo, apenas 7% das empresas colaboram ativamente com instituições do ensino superior. Por fim, foram identificados desafios concretos: a necessidade de formar professores e formadores mais bem preparados para as exigências tecnológicas atuais; o reforço da ligação entre a academia e a indústria; e a criação de instrumentos públicos que promovam a partilha de conhecimento e a valorização dos ativos intangíveis, como a propriedade intelectual. Carlos Rabadão, do Politécnico de Leiria, e Américo Costa, do Cenfim, defenderam que esta ligação deve ser prática, contínua e centrada na resolução de problemas reais. Mais concretamente, Carlos Rabadão, do Politécnico de Leiria, afirmou que “é fundamental aproximar o ensino superior às empresas” e apontou o Politécnico de Leiria como modelo de instituição que “concilia territórios, empresas e informação” para resolver desafios concretos do mercado. Américo Costa, do Cenfim, sugeriu que as empresas “liberem” parte do tempo dos seus técnicos, em regime de part-time, para que estes possam trabalhar diretamente na resolução de problemas reais, garantindo assim um fluxo contínuo de conhecimento entre indústria e academia. André Castro, da Faculdade de Arquitetura, defendeu que, nos cursos de design, é imprescindível “puxar” os alunos para o mercado logo no início dos estudos, incorporando unidades de empreendedorismo e experimentação prática no currículo/planos de estudo. A mensagem final foi clara: é preciso unir esforços e competências para transformar o conhecimento em crescimento real e sustentado para a indústria portuguesa. n

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