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23 AMBIENTE Num processo de reciclagem único, o material residual da indústria marítima será utilizado para produzir peças de revestimento adequadas para o exterior e interior dos veículos. Segundo a BMW, os componentes resultantes terão uma pegada de carbono aproximadamente 25 %menor do que os seus homólogos feitos de plásticos convencionais. CONSERVAR RECURSOS, REDUZIR A PEGADA DE CARBONO, PREVENIR A POLUIÇÃO DOS OCEANOS Esta não é a primeira iniciativa do género levada a cabo pela BMW. O Grupo tem vindo a trabalhar com diferentes abordagens para utilizar os resíduos plásticos da indústria marítima como matéria-prima para a produção de componentes de veículos, com o intuito de poupar recursos e reduzir as emissões de CO2, contrariando simultaneamente a poluição dos oceanos. Por exemplo, os resíduos de nylon reciclado formam a base de um f io sintético a partir do qual são produzidos os tapetes do BMW iX e do novo BMW X1. Este material, conhecido como Econyl, é feito a partir de redes de pesca descartadas, bem como de revestimentos de chão desgastados e resíduos da produção de plásticos. Ou seja, até aqui, o plástico marítimo reciclado só foi utilizado na indústria automóvel sob a forma de fibras. Agora, a BMW deu o passo que faltava para que ele pudesse ser usado na injeção de peças de alta qualidade. Graças à colaboração com a empresa dinamarquesa Plastix, após a separação, as redes e cordas de pesca são sujeitas a um processo de reciclagem inovador que permite produzir grânulos de plástico, adequados para o processo de moldação por injeção. As novas peças para o Neue Klasse poderão conter até 30%destematerial. Esta iniciativa cria novas possibilidades de aplicação de plásticos reciclados no setor automóvel. O Grupo BMW estabeleceu o objetivo de aumentar para 40 % a proporção de materiais secundários utilizados nos novos veículos, até 2030. n As peças fabricadas a partir do novo material terão uma pegada de carbono 25% inferior ao habitual

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