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Informação profissional para a indústria de plásticos portuguesa

O setor industrial dos plásticos nos padrões setoriais de inovação

Cláudia Ribau, Doutorada em Marketing e Estratégia pela Universidade de Aveiro, docente no ISCA-UA; António Moreira, docente na Universidade de Aveiro06/10/2021

Depois da queda no crescimento do setor industrial dos plásticos na Europa, iniciada em 2009, justificada não só pela queda no consumo, mas também pelo facto de a China e o Médio Oriente instalarem grandes unidades de produção de plásticos, o que deixou os produtores europeus inseridos num ambiente de intensa rivalidade competitiva, quer dos importadores na Europa, quer dos mercados de exportação, a indústria dos plásticos europeia só teve uma saída: focalizar-se numa melhoria contínua e inovação ao longa da cadeia de valor para continuar ativa.

Cláudia Ribau, doutorada em Marketing e Estratégia pela Universidade de Aveiro, docente no ISCA-UA, e António Moreira...

Cláudia Ribau, doutorada em Marketing e Estratégia pela Universidade de Aveiro, docente no ISCA-UA, e António Moreira, docente na Universidade de Aveiro.

A procura dos plásticos está ligada ao crescimento dos principais mercados (seja na embalagem, na construção, no ramo automóvel ou mesmo na área do desporto e medicina), pelo que, para manter o crescimento e competitividade, o setor europeu dos plásticos tem vindo a reestruturar-se em clusters e a desenvolver parcerias na área da inovação. Esta estrutura tem ajudado as empresas do setor (maioritariamente PMEs) a serem mais inovadoras ao apoiarem-se em instituições que ajudam na monitorização do desenvolvimento tecnológico e mesmo em fornecedores locais de equipamentos, o que acaba por melhorar a competitividade da região onde estão inseridas. Esta concentração tem reforçado a influência nas negociações dos preços da matéria-prima e as indústrias relacionadas acabam por tirar igualmente vantagens desta estrutura.

Tendo em conta a competitividade internacional nos diferentes mercados, os transformadores de plásticos europeus viraram-se para o desenvolvimento de produtos inovadores, o que implicou e implica ainda programas de investigação e desenvolvimento (I&D) que promovam novos processos produtivos (otimizando variáveis importantes no processo de conceção e desenvolvimento do produto plástico, entre os quais se destacam os seguintes: a velocidade do ciclo de produção da máquina, a quantidade produzida vs o tempo demorado, a redução do desperdício, a qualidade do output da máquina, a poupança na matéria-prima utilizada e o tipo de material utilizado no fabrico, o consumo energético, a dependência e quantidade de recursos humanos necessários por máquina, a exigência tecnológica imputada a alguns produtos de plástico) e/ou novos produtos, o que tem implicações no próprio material a processar (compósitos poliméricos).

Os plásticos são vitais para a inovação tecnológica, pois sem eles o material básico necessário para que as inovações se tornem reais não existiria, pelo que a indústria química (onde se incluem os produtores dos plásticos) é de longe a fonte mais importante de novos materiais, fornecendo inovação em novos materiais a um largo número de setores industriais (60% dos investimentos em I&D dos intermediários industriais estão localizados nas empresas químicas). No setor do processamento dos plásticos, toda a indústria beneficia com este trabalho preliminar feito pela indústria química. É importante, por isso, que a inovação esteja presente em todo a cadeia (sistema) de valor da indústria dos plásticos.

Inovação e mudança tecnológica são grandemente afetadas pelo setor onde se inserem. O aumento rápido das oportunidades tecnológicas implica mudanças céleres na tecnologia e a inovação desempenha um papel importante nesse crescimento, afetando a competitividade das empresas e dos próprios países.

Tradicionalmente, a inovação era vista como um processo linear, onde as empresas investiam em I&D, envolvendo atividades quer de desenvolvimento tecnológico, quer de introdução de novos produtos, ao invés de gerar conhecimento para criar novos produtos patenteados e introduzidos no mercado, perspetiva que foi largamente abandonada uma vez que muitos investimentos não geravam resultados de I&D ou não criavam novos produtos, além do que muitas inovações não eram patenteadas, especialmente na indústria de serviços.

O conceito evolutivo de inovação pressupõe passar de um processo linear para a interação contínua e sistemática de vários ‘atores’, que se posicionam quer internamente, quer no exterior da empresa. Este facto parece implicar que o conhecimento salte as barreiras físicas da empresa, as quais dificilmente sobrevivem fechadas em si mesmas. Partindo deste pressuposto, o desempenho económico das empresas, regiões e nações é cada vez mais dependente da sua capacidade de aprender.

Padrões de inovação

Diferentes indústrias seguem diferentes padrões de inovação, que dependem das características estruturais específicas de cada setor industrial. E, se os padrões de inovação ao nível da indústria são muitas vezes explicados com o conceito tecnológico, então a evolução destes padrões segue um caminho caracterizado pela trajetória tecnológica de um setor industrial específico, pelo que as estratégias de inovação são similares nesse setor.

Como forma de traçar um elo de semelhança entre as muitas facetas do processo de inovação, bem como estabelecer categorias invariantes com base na observação das (dis)semelhanças entre a indústria, identificam-se padrões setoriais de inovação que se assemelham a um ‘quadro’ que ajuda a melhor compreender o processo de inovação na indústria e a melhor orientar o processo de conceção das políticas de inovação. Nesta perspetiva, este ‘quadro’ ou ‘agrupamentos’ de empresas exibem comportamentos inovadores similares (padrão de inovação), que parecem escolher uma estratégia de inovação específica e dão uma visão multidimensional, integrada e dinâmica dos setores. A classificação setorial é uma ferramenta útil na análise do processo de inovação, já que: ajuda a descrever o processo de inovação no setor; permite a identificação dos fatores que afetam esse processo; permite a análise das relações existentes dentro do setor e com outros setores; ajuda a perspetivar a trajetória de transformação do setor; ajuda a perspetivar as melhores políticas de inovação; permite identificar os setores mais competitivos do país, alavancando a comparabilidade com outros países (posicionando o setor no país e no plano mais global).

Os quatro estudos sobre padrões de inovação mais citados na literatura são: 1) Taxonomia de Pavitt; 2) Taxonomia de Castellacci; 3) Classificação da OECD; 3) Os sistemas setoriais de inovação de Malerba. Abordamos de seguida a ‘filiação’ setorial da indústria dos plásticos nestes quatro padrões de inovação.

Na classificação da OECD, a indústria dos plásticos, do setor das indústrias químicas, pertence às indústrias 'high-medium-tech', enquanto na perspetiva da taxonomia de Pavitt é classificada no setor das empresas de base científica, as quais são tipicamente grandes e recorrem grandemente a fontes internas (p.e. laboratórios de I&D) para produzir inovações. A base de conhecimento é complexa e muito dependente dos avanços científicos, de modo que uma das principais fontes de mudança tecnológica é constituída pela interação entre empresas privadas e os organismos públicos de ciência (i.e. universidades e outros institutos de pesquisa). Dedicam os seus maiores recursos à inovação de produto, mais do que ao processo de inovação.

Na ‘extensão’ da taxonomia de Pavitt, Castellacci caracteriza a indústria química no setor dos produtores de bens de massa, localizados numa fase intermédia da cadeia vertical, uma vez que produzem produtos finais ou produtos que são incorporados noutras etapas de outros processos de produção. Quanto ao conteúdo tecnológico, nesta taxonomia, estas empresas são caracterizadas por uma capacidade considerável no desenvolvimento de novos produtos e processos internos. Este grupo é composto por dois distintos subgrupos da classificação de Pavitt: (1) scale-intensive industries; (2) sectores science-based (onde se encaixa a indústria química), os quais são caracterizados por uma grande capacidade de criar internamente novo conhecimento tecnológico e os seus processos de inovação estão próximos dos avanços científicos alcançados pelas universidades e outras instituições públicas de pesquisa. As empresas são tipicamente grandes e a sua rentabilidade depende da exploração de economias de escala, obtida através da produção em massa de bens padronizados. Estas empresas assumem uma posição central na cadeia de conhecimento, como também recebem inputs tecnológicos de ‘fornecedores’ com conhecimentos mais avançados, enquanto proporcionam outputs tecnológicos (novos produtos). Produzem produtos tecnologicamente avançados, promovem a eficiência e a qualidade no processo de produção, bem como a procura de soluções especializadas, pelo que é um grupo do setor industrial que desempenha um papel central na economia do sistema.

A aprendizagem da indústria química baseia-se num processo formal de pesquisa, que introduz uma base científica à inovação, numa tentativa de compreender a estrutura química de novas moléculas e a possibilidade de explorar economias no âmbito do conhecimento para o desenvolvimento de diferentes produtos orgânicos. É um setor caracterizado por uma estrutura, do sistema setorial dos químicos, de grandes empresas com economias de escala, departamentos de I&D que envolvem avultados investimentos e que desempenham um papel importante nas universidades e outras organizações científicas. Estas alterações no conhecimento e nos processos de aprendizagem foram acompanhadas pelo desenvolvimento de novos produtos e pela emergência de diferentes atores e organizações. Os avanços técnicos deste setor e as suas capacidades de comercialização deram a estas empresas vantagens inovadoras e comerciais.

A indústria de polímeros conheceu em 1920 uma grande mudança baseada na ideia de que os materiais são uma longa cadeia de moléculas (polímeros) ligadas entre si por limites químicos, o que originou o desenvolvimento de materiais. A compreensão científica dos compósitos químicos é a base para produtos com diferentes aplicações. Este estudo químico dos polímeros resultou numa base tecnológica comum para o desenvolvimento de aplicações e diferentes produtos em cinco mercados distintos: plásticos, fibras, borrachas, revestimentos de superfície e adesivos. Uma outra grande mudança nesta indústria está relacionada com o desenvolvimento da engenharia química e do conceito de operação-unidade, o que levou a uma diminuição dos componentes básicos dos processos químicos, comuns a várias linhas de produtos. Esta evolução tornou-se numa tecnologia de uso geral no setor químico. Permitiu, ainda, a separação do processo de inovação do produto e inovação de processo, algo que poderia ser comercializado. Este facto originou uma crescente divisão do trabalho entre empresas químicas e fornecedores de tecnologia, com o aumento de empresas especializadas de engenharia, desenvolvendo relações verticais com empresas químicas; mas, em contraste, com as grandes empresas que licenciaram processos tecnológicos, as empresas especializadas não desenvolveram radicalmente novos processos.

Na indústria dos polímeros, e com a difusão da engenharia química, o relacionamento entre produtores e utilizadores, entre a indústria e a universidade e a relação interempresarial vertical entre empresas de produtos químicos e prestadores de serviços de engenharia têm sido comuns nas fusões e aquisições em setores relacionados ou não, com o objetivo de aquisição de conhecimentos.

Todas estas mudanças originaram uma transformação no processo de aprendizagem das empresas, em contraste com os tradicionais procedimentos de pesquisa industrial das empresas de base científica. Os avanços na química, como a química de polímeros, e na engenharia química, criaram uma base para uma melhor codificação do conhecimento, aumentando a possibilidade de transferência de tecnologias e implicando que a I&D interna seja complementada com ligações e conhecimento externos, pelo que a inovação em produtos químicos requer uma interação entre a capacidade de I&D, fontes científicas externas e conhecimento tecnológico. A estrutura deste tipo de indústria foi igualmente afetada, sendo que o conhecimento sobre as características dos diferentes segmentos de mercado tornou-se importante, e as empresas tiveram que desenvolver relações externas com os mercados a jusante.

O sistema setorial dos químicos, por Malerba, é caracterizado pela contínua capacidade de inovação por parte das grandes empresas multinacionais, através da I&D, economias de escala, capacidade cumulativa no progresso e comercialização. Os departamentos internos de I&D têm sido complementados por ligações externas e pela capacidade de absorver conhecimentos, tecnológico e científico, externos. Este sistema setorial sofreu um processo de mudança estrutural profunda.

As quatro ‘categorizações’ explanadas receberam várias críticas e uso indevido por atores dos setores. Contudo, torna-se mais importante destacar as diferenças entre os setores do que a arbitrariedade nas fronteiras, a fim de compreender melhor as características, a trajetória tecnológica, as competências, os requisitos, a renovação industrial e questões políticas relacionadas com cada um dos setores.

De notar que estes padrões setoriais de inovação, com a caracterização do setor industrial mais vasto (químico) onde se insere a indústria dos plásticos, são relevantes não só na trajetória das matérias-primas, mas também nos fornecedores dos equipamentos e todas as organizações de suporte no desenvolvimento tecnológico, de materiais e infraestruturas. As relações que se estabelecem entre os fluxos de produção de uma empresa em específico e todos os atores laterais (p.e. fornecedores e concorrentes) imprimem dinamismo e evolução neste setor industrial, refletidos necessariamente na cadeia de valor da empresa e, em sentido mais lado, no sistema de valor da indústria.

Cadeia de valor global (sistema de valor)

A cadeia petroquímica e da transformação dos plásticos é extremamente longa e diferenciada, quer nos produtos (do petróleo refinado em grandes unidades às especialidades produzidas em escala reduzida), quer nos elementos económicos (empresas de grandes dimensões e pequenas empresas em segmentos e nichos específicos). Do petróleo aos produtos finais, a cadeia de valor global (sistema de valor) neste setor atravessa diversas etapas e configurações económicas (Figura 1).
Figura 1 – Ilustração macro horizontal e integrativa dos elementos fundamentais da cadeia de valor desenvolvida do setor industrial dos plásticos...

Figura 1 – Ilustração macro horizontal e integrativa dos elementos fundamentais da cadeia de valor desenvolvida do setor industrial dos plásticos (sistema de valor).

Partindo do petróleo para os complexos petroquímicos, até os produtos plásticos finais, inseridos em produtos sofisticados (como os automóveis, as embalagens de alimentos, os eletrodomésticos, os equipamentos médico-odontológicos e hospitalares), a cadeia envolve muitos segmentos e empresas de vários tamanhos, com diferentes formas jurídicas e capacidades de atuação.

Ao longo das várias etapas verifica-se, nesta cadeia, enorme potencialidade de geração de valor e, nesta abordagem simplificad, desenha-se a cadeia produtiva dos plásticos que acaba por retratar as etapas fundamentais da transformação da matéria-prima em produtos acabados.

O processo produtivo (cadeia produtiva) simplificado (envolvendo ‘bens físicos’) que se inicia na preparação da matéria-prima base (refinarias) até ao produto final exemplifica-se num único sentido uniforme, no entanto os sistemas de informação e conhecimento (que se podem configurar em serviços) tomam vários sentidos e são fundamentalmente mais visíveis entre o segundo e terceiro ciclo, sobretudo no que respeita à área de investigação, desenvolvimento e teste de polímeros tendo em conta as necessidades do mercado.

O relacionamento entre os elementos das várias atividades da cadeia e entre estes com elementos externos ao fluxo da matéria-prima e equipamentos é determinante na geração de valor na cadeia produtiva dos plásticos, a qual se encontra muito dependente da disponibilidade e fornecimento da matéria-prima, pelo que a confiança recíproca entre os elementos da cadeia torna-se importante. Os fornecedores de matérias-primas e equipamentos (segundo ciclo) e os transformadores de plásticos (terceiro ciclo) constituem uma fonte de informação técnica e tecnológica. As empresas de segundo ciclo, ao desenvolverem combinações entre as resinas com o intuito natural de encontrarem novas soluções para o utilizador final, acabam por, direta ou indiretamente, influenciar os progressos técnicos e tecnológicos das empresas do terceiro ciclo.

Tendo por base os padrões setoriais de inovação, uma parte das inovações lançadas pelas empresas de terceiro ciclo (utilizadores das resinas provenientes das empresas de segundo ciclo) são desenvolvidas nos laboratórios das empresas de segundo ciclo, em parcerias que envolvem as empresas de primeiro (centrais petroquímicas), segundo e terceiro ciclo, bem como a intervenção de organismos públicos e prestadores de serviços. Há claramente a presença de fontes científicas e de conhecimento tecnológico externas, que participam no desenvolvimento de equipamentos e materiais adequados às soluções a serem produzidas no terceiro ciclo, em resposta às exigências e solicitações do mercado/utilizadores.

Com uma heterogeneidade de processos produtivos, a indústria transformadora de plásticos contém diferentes tipos de empresas, de padrões competitivos e de mercados e segmentos de atuação, visível desde logo no destino que têm os produtos de plástico onde se distinguem dois grandes grupos de empresas produtivas: (1) fabricantes que produzem o produto plástico final pronto a ser ‘consumido’ pelo utilizador final (p.e. utensílios domésticos, brinquedos, materiais de construção, etc); (2) fabricantes, cuja produção se destina a ‘utilizadores industriais’ que empregarão os plásticos como uma peça, um componente do seu produto final, que ficará pronto a ser ‘consumido’ pelo mercado. Um mesmo fabricante pode ter na sua gama de produtos ambos os segmentos de atuação. O perfil do utilizador final difere naturalmente da do ‘utilizador industrial’: enquanto o primeiro focaliza-se na marca, no design, na diferenciação do produto, na sustentabilidade (redução dos impactos ambientais e reciclagem), o segundo centra-se mais na qualidade e conteúdo técnico do produto, novas soluções, prazos de entrega, economias de escala, integração de valor.

Adotando o que usualmente se verifica na indústria do petróleo, normalmente dividida em três principais componentes, as atividades primárias da cadeia de valor da empresa inserida no setor dos plásticos integram, no link 1, a logística interna (upstream), no link 2 e 3 a produção e transporte (midstream) e no link 4 e 5 o marketing, vendas e serviços (downstream). Cada um dos links é sinónimo de estabelecimento de relações ‘internas’ e ‘externas’, ou seja, dentro de cada atividade e entre as diversas atividades da cadeia de valor da empresa e com outras empresas, refletindo o conhecimento que se gera, o tráfego de informação e as atividades necessárias no desenvolvimento da cadeia, na geração de valor e no processo de inovação da empresa (Figura 2).

Transversal a todos os tipos de empresas incluídas no setor industrial dos plásticos, estão as ligações/relacionamentos (a montante, a jusante e medianeira) e a profundidade do conhecimento gerado nesta dinâmica, cruciais no processo de inovação e na competitividade deste setor.

Figura 2 – Ilustração macro do network vertical integrado da empresa inserida no sector dos plásticos

Figura 2 – Ilustração macro do network vertical integrado da empresa inserida no sector dos plásticos.

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