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“Estamos preparados para continuar a servir o país por mais 25 anos”

Entrevista com Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde

Luísa Santos07/03/2022

Fundada em 1996, a Sociedade Ponto Verde foi a primeira sociedade gestora de resíduos de embalagem instituída em Portugal. Nos últimos anos, o foco inicial na recolha e reciclagem alargou-se à aposta no trabalho junto dos fabricantes no sentido de lançarem no mercado embalagens com melhor desempenho ambiental. Nesta entrevista, Ana Trigo Morais, CEO da SPV, explica-nos que medidas estão a ser tomadas para fazer face às novas metas europeias, desde o ecodesign à recolha seletiva e à reciclagem avançada de resíduos. Aborda ainda a questão dos biodegradáveis e compostáveis e destaca a importância dos projetos de I&D para o desenvolvimento de melhores embalagens.

Ana Trigo Morais assumiu o cargo de CEO da SPV em 2018
Ana Trigo Morais assumiu o cargo de CEO da SPV em 2018.

A União Europeia definiu para 2025 uma taxa de reciclagem de embalagens colocadas no mercado de 65%. Portugal não está longe dessa meta, mas ainda tem algum caminho a percorrer. Que medidas prevê a SPV tomar para atingir este objetivo?

A Sociedade Ponto Verde vai continuar a apostar numa estratégia de prevenção de geração de resíduos e sensibilização da sociedade, dos consumidores às empresas, para a necessidade de se continuar a separar e a encaminhar mais embalagens usadas para reciclagem, como forma de o país atingir as exigentes metas que tem pela frente. Todos temos um papel a cumprir nesta matéria e esta mobilização faz-se através de campanhas de comunicação assentes na educação ambiental. Em paralelo existe também o trabalho de promoção da inovação, que tem de ser feito sempre num contexto colaborativo entre os vários agentes da cadeia de valor, para que a reciclagem seja mais eficiente.

A inovação é fundamental para chegarmos, por exemplo, a novas formas de recolha e depósito de resíduos, como a recolha porta a porta ou os sistemas PAYT (‘pay as you throw’), ao desenvolvimento de embalagens cada vez mais sustentáveis, seja pelo uso mais eficiente dos próprios materiais de embalagem em todo o seu ciclo de vida, em que o BI da embalagem pode, sim, ser uma excelente mais valia. Também na otimização do próprio fluxo do atual sistema de gestão de resíduos urbanos, suportados pela tecnologia, onde a digitalização, a ‘internet of things’, a inteligência artificial e a servitização dos serviços pode trazer muitos ganhos.

Todo este trabalho tem de ser feito de uma forma colaborativa, envolvendo todos os agentes da cadeia de valor unidos pelo mesmo objetivo. O compromisso assinado por nove entidades do setor do vidro, das quais a Sociedade Ponto Verde faz parte, com o objetivo de anteciparem as metas de reciclagem em 5 anos, é disso mesmo um exemplo. Muito brevemente poderemos ver já projetos a serem implementados resultantes deste empenho conjunto.

Também o programa Re-Source, um programa de aceleração da inovação desenvolvido no âmbito da Estratégia de Inovação da SPV, é outro caso bem-sucedido em que o trabalho colaborativo dos agentes da cadeia de valor, envolvendo empreendedores, inovadores e academia, permite a criação de novas soluções para existir mais e melhor reciclagem numa economia que se quer cada vez mais circular.

Todos estes fatores continuarão a fazer parte da estratégia da Sociedade Ponte Verde para apoiar o país a cumprir com as metas da reciclagem. Aliás, as embalagens são o único fluxo de resíduos dentro dos resíduos urbanos a cumprir com as suas metas atualmente.

Na sua opinião, que outras medidas governamentais seriam importantes?

Sobretudo, gostávamos muito de ver mais estabilizado o quadro de atuação das empresas, com uma ‘compliance’ ambiental que seja razoável do ponto de vista económico. A política pública para o setor do ambiente, do nosso ponto de vista, deve ter objetivos claros e mais transparentes, nomeadamente ao nível dos instrumentos jurídicos. O país está agora a discutir o próximo PERSU (Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos) e as políticas públicas que se vão materializar, nesse e noutros instrumentos, a par do extraordinário ciclo de financiamento que o país vai ter, são grandes oportunidades para investimento no setor dos resíduos e no setor da reciclagem.

Aumentar as taxas de reciclagem passa, antes de mais, por colocar no mercado embalagens 100% recicláveis. A SPV disponibiliza à indústria uma valiosa ferramenta de ecodesign. Fale-nos um pouco do Ponto Verde Lab.

O Ponto Verde Lab é uma plataforma digital da Sociedade Ponto Verde onde disponibilizamos e partilhamos conhecimento que tem como objetivo apoiar produtores e embaladores a desenvolverem e a desenharem embalagens mais sustentáveis.

Procuramos estimular a adoção das melhores práticas de ‘ecodesign’ e ‘design for recycling’, seja pelo desenvolvimento de embalagens que incorporam matérias-primas recicladas, porque diminuem a utilização de matérias-primas virgens, seja pela eliminação de material supérfluo ou porque diminuem o recurso a materiais nocivos para o ambiente. Todas estas são práticas com efeito na prevenção de resíduos e reciclabilidade das embalagens, e, consequentemente, com impactos fundamentais no uso eficiente de recursos.

Para além de partilharmos este conhecimento, através do Ponto Verde Lab fomentamos também a investigação e o desenvolvimento que resulte em mais conhecimento e na implementação de projetos que venham beneficiar todos os agentes da cadeia de valor da reciclagem e a circularidade das embalagens. Projetos estes que apoiamos também através de investimento financeiro.

O objetivo é colocar sempre a inovação ao serviço de mais e melhores embalagens e fluxos de reciclagem, no apoio ao cumprimento das metas nacionais e, também, no desenvolvimento sustentável, tendo por base o paradigma da economia circular que se pretende cada vez mais assegurar.

Tem havido boa adesão por parte dos embaladores e fabricantes de embalagem a esta ferramenta?

A adesão à ferramenta mede-se pelos resultados alcançados. Uma parte relevante dos nossos clientes, que representam 33% das embalagens colocadas no mercado, reportaram ter implementado medidas de prevenção que resultaram numa redução média de 50% do peso das embalagens, na diminuição dos resíduos produzidos em cerca de 8 toneladas e na redução da utilização de materiais nocivos em 52%. Estimulámos, ainda, em mais 40% a utilização de materiais com maior possibilidade de valorização e reciclagem, e em mais de 81% a incorporação de matérias-primas recicladas.

Quanto a projetos, falamos de 46 projetos de investigação e desenvolvimento já apoiados pela SPV, de 87 entidades que decidiram inovar connosco. Tudo isto reflete o investimento que ronda os 13 milhões de euros por parte da Sociedade Ponto Verde.

Os embaladores têm, ou podem vir a ter, algum benefício por colocarem no mercado embalagens otimizadas em termos ambientais (nomeadamente em bonificações no ecovalor)?

O que esperamos todos, e sabemos estar em desenvolvimento ao nível do quadro legislativo europeu, é que as embalagens que cumpram com as boas práticas de design não sofram qualquer tipo de penalização. Falo de mais um daqueles palavrões a que todos nos vamos acostumar nos próximos tempos, a ‘ecomodulação’. Portanto, o benefício advirá na perspetiva de não serem penalizadas, se as soluções de embalagem adotadas permitirem maximizar a reciclagem.

De todos os materiais, o plástico é talvez o que oferece maiores desafios a toda a cadeia de valor. Como vê o futuro deste material nas aplicações de embalagem?

O plástico é, dos vários materiais, aquele que tem um impacto ambiental mais visível pela sua leveza e cores vivas, ainda que outros materiais também tenham os seus desafios. Estão já a ser tomadas medidas do ponto de vista legislativo, como a Diretiva SUP, parcialmente transposta para o direito nacional, para a redução da sua utilização ou um uso mais eficiente. Do nosso lado, temos também vindo a apoiar as empresas neste sentido, como já aqui falamos, seja através do ‘ecodesign’, do ‘design for recycling’ ou de projetos de I&D.

Consideramos muito importante consumir racionalmente, com consciência, e combater a descartabilidade, sempre que exista uma alternativa ambientalmente vantajosa para o efeito.

Gostaria de destacar algum dos projetos de I&D em que a SPV está envolvida, relacionado, por exemplo, com a reciclagem de plásticos ou o desenvolvimento de novos materiais alternativos?

Sim, a título de exemplo, um dos muitos projetos que a Sociedade Ponto Verde apoia neste âmbito permitiu encontrar materiais alternativos ao plástico, tendo mesmo dado lugar a uma substituição por bolacha comestível. Este projeto em específico permite efetuar a transição de materiais, numa solução inovadora que previne a geração de resíduos, ao utilizar produtos que são comestíveis e biodegradáveis como embalagem, contribuindo para os objetivos inerentes à aplicação da legislação europeia e nacional em matéria de redução do impacto de produtos de utilização única em plástico.

A reciclagem química apresenta-se, cada vez mais, como uma tecnologia promissora para o aproveitamento dos plásticos com maior dificuldade de escoamento para reciclagem mecânica ou até para plásticos não recicláveis.

Mesmo com a implementação das medidas em curso, vamos continuar a ter plásticos mistos de difícil reciclagem. A reciclagem química oferece uma solução eficaz, mas cara. Podemos vir a contar com este processo em Portugal?

A reciclagem química apresenta-se, cada vez mais, como uma tecnologia promissora para o aproveitamento dos plásticos com maior dificuldade de escoamento para reciclagem mecânica ou até para plásticos não recicláveis. Felizmente, o desafio da reciclagem química, nesta fase, não é tecnológico pois existem já diversos processos que permitem o processamento de resíduos plásticos em novas matérias-primas. O desafio atual reside essencialmente na rentabilidade da reciclagem química e como é que os custos da mesma se comparam com outras alternativas. Estamos confiantes que a inovação nestes processos permitirá, no médio prazo, o aparecimento de instalações que garantirão com segurança e de forma credível uma muito maior circularidade dos plásticos na economia, com óbvias vantagens também para o ambiente.

Que entraves poderão existir ao aumento das taxas de reciclagem de embalagens de plástico?

O desafio na reciclagem de embalagens inclui todos os materiais. Isto se considerarmos os resultados obtidos no último Radar da Reciclagem, publicado em dezembro, que revela que a distância de casa ao ecoponto é apontada por 60% dos portugueses não recicladores como uma das principais barreiras à reciclagem e que a oferta de incentivos, que podem ser monetários, fiscais ou em forma de vales/descontos, constitui um fator de peso que pode modificar os atuais comportamentos a favor da reciclagem.

Podemos assim concluir que há ainda um caminho a percorrer para que se consiga aumentar as taxas de separação e reciclagem de embalagens em Portugal. É essencial que se continue a atuar em rede com todos os agentes económicos e em grande proximidade nas comunidades, a criar novas ideias e modelos que incentivem a reciclagem de embalagens e a desenvolver campanhas de comunicação que continuem a sensibilizar e a esclarecer as dúvidas que ainda persistem.

Dados de 2021 revelam que 7 em cada 10 portugueses participam na reciclagem de embalagens
Dados de 2021 revelam que 7 em cada 10 portugueses participam na reciclagem de embalagens.

Os fundos europeus podem ser uma solução, por exemplo para equipar a indústria com novos equipamentos de reciclagem?

Temos vindo a advogar que sim. O Plano de Recuperação e Resiliência é uma oportunidade para a reindustrialização verde da nossa economia. É essencial que deste financiamento sejam alocados recursos de investimento e de incentivo para que essa reindustrialização aconteça. Também o Portugal 2030 irá dar o seu contributo essencial para alavancar investimento neste domínio, com objetivos específicos que contribuam para a neutralidade carbónica.

A SPV tem algum serviço de apoio à obtenção de fundos europeus?

A Sociedade Ponto Verde apoia financeiramente projetos de investigação e desenvolvimento, nomeadamente, candidaturas no âmbito da participação no programa Re-source. Não temos um serviço de apoio à obtenção de fundos europeus, mas mapeamos e acompanhamos estes instrumentos financeiros, face ao interesse estrutural que revelam para a cadeia de valor das embalagens.

Ao nível das embalagens para produtos alimentares a aposta tem sido, cada vez mais, em soluções que recorrem a resíduos orgânicos no sentido de lhes conferirem biodegradabilidade e até mesmo a possibilidade de compostagem doméstica. Que trabalho tem sido feito na SPV na área alimentar e em relação a projetos de sensibilização nesta matéria?

Destaco, uma vez mais, todo o trabalho desenvolvido no âmbito da investigação e desenvolvimento que promovemos através do Ponto Verde Lab, onde investimos na procura de soluções que cumpram com a política dos três R’s de uma economia circular: reduzir, reciclar e reutilizar.

Neste âmbito, destaco o projeto que está a ser executado pelo Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica de avaliação do uso de subprodutos da indústria agroalimentar para produção de biofilmes de origem vegetal em alternativa a filmes plásticos.

A introdução de embalagens fabricadas com bioplásticos não compostáveis pode, no entanto, condicionar a reciclagem, já que acabam muitas vezes no ecoponto amarelo. Como vê esta questão? Está previsto um circuito específico para estes materiais?

É um tema que nos preocupa e que estamos atualmente a estudar através de um projeto específico. As normas em vigor para a certificação destes produtos encontram-se desfasadas dos ciclos produtivos atuais das instalações de gestão de resíduos, pelo que importa atualizar os referenciais em causa. Adicionalmente, o facto de um material de embalagem poder ser considerado um bioplástico pode induzir uma falsa conotação ecológica ao mesmo. Um bioplástico pode ser um plástico de origem vegetal, mas idêntico ao plástico de origem fóssil, assim como até pode cumprir com as normas de biodegradabilidade ou compostagem e na realidade não se degradar nas instalações de tratamento mecânico e biológico existentes em Portugal e que estão ao nível das que existem noutros países europeus.

Presentemente, a presença destes materiais no contentor amarelo do ecoponto é diminuta pelo que não se justifica uma abordagem específica aos mesmos. Acreditamos que as indústrias e os mercados ainda estão a tempo de fazer evoluir as soluções de embalagem disponíveis para que estes plásticos se tornem verdadeiramente biodegradáveis ou compostáveis.

A inovação e as tecnologias são as ferramentas para se alcançar uma economia mais circular e sustentável

Já várias soluções de embalagens funcionais (ou inteligentes) com a introdução de sensores capazes de comunicar as condições de um produto (alimento) ou do ambiente em que ele se encontra. Em Portugal, do conhecimento que têm, as empresas já apostam nestas opções? Que futuro temos pela frente?

Reforço o que mencionei antes. Na Sociedade Ponto Verde, acreditamos que a inovação e as tecnologias são, de facto, as ferramentas para se alcançar uma economia mais circular e sustentável. Por esta razão, procuramos estimular e promover este ambiente de empreendedorismo assente neste espírito e a sensorização das embalagens não é alheia a esta temática. Acreditamos que o mercado está ainda numa fase de transição, pelo que vemos um enorme potencial na digitalização, desde logo pela possibilidade de rastreabilidade das embalagens. Através do programa Re-source foram identificados projetos-piloto inovadores que permitirão às empresas terem um código único individual ou o BI das suas embalagens que poderão ser lidos em qualquer ponto do ciclo de vida.

O futuro passa, certamente, por aqui e a tecnologia e a digitalização serão certamente benéficas em mais domínios. Por exemplo, também no âmbito da recolha de resíduos com contentores inteligentes que ‘saibam’ e ‘comuniquem’ quando tiverem atingido a sua capacidade, evitando transbordarem e promovendo um melhor serviço ao cidadão. Existem muitas oportunidades de inovação e o caminho é procurar a melhor tecnologia para podermos transformar melhor estes resíduos e otimizar a eficiência desta cadeia de valor.

Com 25 anos de atividade, a SPV é a mais antiga entidade gestora de resíduos em Portugal. Que balanço faz deste período?

O balanço que fazemos é muito positivo. Quando iniciámos a nossa atividade, a reciclagem era desconhecida no país, foi necessário desenvolver um trabalho a partir do zero, quer ao nível da criação de infraestruturas para a separação, encaminhamento e valorização dos resíduos, quer ao nível de sensibilização da população para a importância da sua participação em todo este processo. Foi extraordinário o caminho que fizemos das lixeiras a céu aberto à reciclagem.

Traduzindo tudo isto por números, em 25 anos, a SPV contribuiu para a reciclagem de mais de 9 mil milhões de toneladas de resíduos de embalagens e de cidadãos nada envolvidos, passámos a 7 em cada 10 portugueses a participar na reciclagem (dados de 2021) e a considerar ser este o comportamento que mais consideram contribuir para a proteção ambiental. Os portugueses estão a contribuir para a reciclagem de embalagens, com cerca de 500 mil toneladas de resíduos por ano. Deixa-nos muito satisfeitos este resultado, mas sabemos que temos mais desafios pela frente, o que convoca a todos para o seu alcance.

Para aqui chegarmos, para além do trabalho de educação ambiental que desenvolvemos através de campanhas de comunicação e de projetos como a Academia Ponto Verde, apostamos também muito em inovação, investigação e desenvolvimento, apoiando os nossos clientes a implementarem as melhores práticas do design das suas embalagens.

Cumprimos positivamente com o pilar ambiental e social da sustentabilidade, mas também o económico. Nesta grande cadeia de valor dos bens de grande consumo, a responsabilidade de encaminhar as embalagens para processos de valorização e de reciclagem tem um custo. É um custo suportado por quem coloca produtos no mercado e no final da cadeia é o consumidor que também o suporta. Nós queremos contribuir para que o custo seja justo, razoável e que financie o sistema, para que ele possa funcionar e trazer confiança aos portugueses.

Estamos muito orgulhosos do trabalho desenvolvido pela Sociedade Ponto Verde e diria que estamos preparados para continuar a servir o país por mais 25 anos.

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