A cerimónia assinalou a construção de duas novas fábricas da Repsol Polímeros em Sines, no montante de 760M€. Uma fábrica de polietileno e outra de polipropileno, que a partir do segundo semestre de 2025 irão fornecer em proximidade, segurança e preço os mais relevantes clusters da indústria exportadora nacional, dos componentes automóveis aos dispositivos médicos, passando pelo food packaging. O impacto direto esperado destas duas fábricas na balança comercial nacional ascende a 1.000M€, ao substituir 400M€ de importações, promover 200M€ de atividade industrial adicional e 400M€ de exportações. Para acolher estas duas novas fábricas e projetos associados, a Repsol já contratou mais 50 hectares na ZILS - Zona Industrial e Logística de Sines.
O Contrato de Reserva de Direito de Superfície assinado por Filipe Costa e Isabel Cardoso (da aicep Global Parques) e Arsénio Salvador (da Repsol Polímeros) vem acrescentar mais 33 hectares, tentativamente destinados a acolher uma ‘ecofábrica’. Unidade de reciclagem química de resíduos sólidos urbanos que viria descarbonizar e introduzir circularidade no processo produtivo do Complexo Petroquímico de Sines, nomeadamente produzindo etanol circular. Esta nova intenção viria aumentar o investimento em curso dos já cerca de 760M€ para em torno de 1.360M€.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros destacou a importância do Complexo Portuário, Logístico e Industrial de Sines na inserção logística global de Portugal, lembrando a presença, no passado dia 1 de julho, do seu contraparte de Singapura na inauguração da primeira fase da expansão do atual Terminal de Contentores de Sines, denominado “Terminal XXI”, concessionado à PSA Sines (joint-venture da operadora portuária singapurense, PSA International, com o armador ítalo-suíço, MSC - Mediterranean Shipping Company). Manifestou o desejo que à duplicação de capacidade em curso no atual terminal, de 2 para 4 milhões de contentores/ano, se siga nova duplicação, para 8 milhões, com um bem-sucedido concurso internacional para um segundo Terminal de Contentores de Sines. Este aumento de capacidade, com a economia de escala gerada virá otimizar as nossas importações e promover as nossas exportações. Irá beneficiar empresas que apostam na produção em Portugal, como a Repsol Polímeros, e irá certamente atrair muitas mais.
Na dupla transição energética e digital, o ministro sublinhou a dinâmica de amarração de cabos submarinos de telecomunicação e centros de dados, que vão transformar Sines num dos novos hubs de telecomunicações da União Europeia.
Fonte: AICEP
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