2023 foi o melhor ano para a participação portuguesa no Cluster 6 do Horizonte Europa, alcançando 80 projetos aprovados, o maior número de coordenações (9) e o maior montante de financiamento captado, refletindo uma taxa de retorno financeiro superior a 3,5%.
A Comissão Europeia atribuiu financiamento a 114 entidades portuguesas que participam em 80 projetos selecionados para financiamento nos concursos de 2023 do Cluster 6 do Horizonte Europa, avança a Agência Nacional de Inovação, responsável por apoiar a participação nacional no Cluster 6 do Horizonte Europa.
Além do maior número de projetos aprovados (80), registou-se o maior número de coordenações (9) e o maior montante de financiamento captado (51 milhões de euros), refletindo uma taxa de retorno financeiro superior a 3,5%.
No total, foram submetidas 310 propostas com participação portuguesa em 2023, com uma taxa de sucesso superior a 25%, comparável à média europeia. Uma em cada quatro propostas portuguesa submetidas ao Cluster 6 são financiadas. Os projetos financiados envolvem 174 entidades de todas as regiões de Portugal, exceto a Madeira, com mais de 30% do setor empresarial e cerca de 50% de instituições de I&D.
O Cluster 6 abrange as áreas de Alimentação, Bioeconomia, Recursos Naturais, Agricultura e Ambiente, bem como as Missões Oceano & Águas e Solo e a Parceria Europeia Indústrias Circulares de Base Biológica (CBE JU).
Desde 2021, as entidades nacionais já captaram cerca de 128 milhões de euros no Cluster 6 do Horizonte Europa, na área da alimentação, bioeconomia e ambiente, representando mais de 85% do total captado em sete anos do Horizonte 2020.
No anterior programa-quadro de financiamento à Investigação e Inovação (I&I) - Horizonte 2020, as entidades nacionais captaram cerca de 150 milhões de euros nas áreas do atual Cluster 6. Só nos primeiros três anos do Horizonte Europa, as entidades nacionais já captaram cerca de 128 milhões de euros, ou seja, mais de 85% do total obtido nos sete anos do Horizonte 2020.
“Estes resultados refletem a crescente competitividade nacional e a forte presença de Portugal em projetos colaborativos europeus de investigação e inovação, algo que a Agência Nacional de Inovação se tem empenhado em potenciar”, afirma Sílvia Garcia, administradora da ANI, que destaca ainda o facto de muitos deles serem coordenados por entidades portuguesas num Programa marcado pela significativa competitividade ao nível da excelência da I&D a nível europeu.
Entre as entidades participantes com maior sucesso nos concursos 2023 do Cluster 6 destacam-se a Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e o Desenvolvimento (IST-ID), pelo número de projetos e diversidade de programas em que está envolvida (três no Cluster 6, dois na CBE JU - Parceria Europeia das Indústrias Circulares de Base Biológica - e uma na Missão Oceano & Águas), quer também pelo número de coordenações nacionais (uma no Cluster 6 e uma na CBE JU), assim como pelo financiamento captado (2,2 milhões de euros).
Destacam-se ainda as participações de sete Laboratórios Colaborativos Portugueses (+Atlantic, FeedInov, F4S, More, S2Aqua, ADVID/CoLAB VINES&WINES, B2E) e de três Municípios (Vila Nova de Famalicão, Barreiro e Olhão).
A IST-ID, que já coordena o projeto BioValue - Biodiversity value in spatial policy and planning leveraging multi-level and transformative change (2022-2025), passa a coordenar igualmente os seguintes projetos aprovados nos concursos 2023:
Entre 2021 e 2023, Portugal captou ainda cerca de 128 milhões de euros no Cluster 6 do Horizonte Europa, incluindo contribuições para as Missões Oceano & Águas e Solo, e a Parceria Europeia Indústrias Circulares de Base Biológica (CBE JU).
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